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Somos estudantes do curso de Pedagogia da Unisinos e buscamos compreender melhor o universo do Pedagogo enquanto profissional da Educação Infantil. Sintam-se convidados para comentar, opinar, criticar e dar sugestões!
domingo, 29 de maio de 2011
Espaços - Tempos
É fundamental pensar sobre os espaços e tempos na Educação Infantil.
Roberta Panico, coordenadora pedagógica do CEDAC apresenta alguns elementos significativos e relevante quanto ao espaço e tempo para a Educação Infantil na aprendizagem das crianças.
Roberta Panico, coordenadora pedagógica do CEDAC apresenta alguns elementos significativos e relevante quanto ao espaço e tempo para a Educação Infantil na aprendizagem das crianças.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Referencial curricular nacional para a educação infantil : perfil do professor
PERFIL PROFISSIONAL
O trabalho direto com crianças pequenas exige que o professor tenha uma competência polivalente. Ser polivalente significa que ao professor cabe trabalhar com conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas do conhecimento. Este caráter polivalente demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla do profissional que deve tornar-se, ele também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e a comunidade e buscando informações necessárias para o trabalho que desenvolve. São instrumentos essenciais para a reflexão sobre a prática direta com as crianças a observação, o registro, o planejamento e a avaliação.
A implementação e/ou implantação de uma proposta curricular de qualidade depende, principalmente dos professores que trabalham nas instituições. Por meio de suas ações, que devem ser planejadas e compartilhadas com seus pares e outros profissionais da instituição, pode -se construir projetos educativos de qualidade junto aos familiares e às crianças. A ideia que preside a construção de um projeto educativo é a de que se trata de um processo sempre inacabado, provisório e historicamente contextualizado que demanda reflexão e debates constantes com todas as pessoas envolvidas e interessadas.
Para que os projetos educativos das instituições possam, de fato, representar esse diálogo e debate constante, é preciso ter professores que estejam comprometidos com a prática educacional, capazes de responder às demandas familiares e das crianças, assim como às questões específicas relativas aos cuidados e aprendizagens infantis.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil: o papel do professor da Educação Infantil
Abaixo um recorte dos Parâmetros nacionais de qualidade para Educação Infantil, que trata do papel dos professores da Educação Infantil.
Quanto às professoras, aos professores e aos demais profissionais que atuam nas instituições de Educação Infantil:
11 Os profissionais que atuam diretamente com as crianças nas instituições de Educação Infantil são professoras e professores de Educação Infantil.
11.1 A habilitação exigida para atuar na Educação Infantil é em nível superior, pedagogia ou modalidade normal, admitindo-se, como formação mínima, a modalidade normal, em nível Médio.
11.2 Professores sem a formação mínima exigida por lei que exercem funções de professora ou professor de Educação Infantil, quer sejam titulares ou auxiliares, obterão a formação exigida com o apoio da instituição onde trabalham. Caso atuem na rede pública, contarão também com o apoio dos sistemas de ensino.
11.3 Professoras e professores de Educação Infantil das instituições públicas são selecionados (as) por meio de concurso público para o cargo de professor de Educação Infantil.
11.4 A substituição eventual ou no período de férias/afastamento de um professor ou professora de Educação Infantil só poderá ser feita por outro profissional que tenha a formação exigida para atuar na área.
11.5 O conhecimento de seus direitos e deveres, o compromisso com a ética profissional e a dedicação constante ao seu aperfeiçoamento pessoal e profissional são características a ser consideradas na seleção e na avaliação das professoras e dos professores de Educação Infantil.
12 Tendo como função garantir o bem-estar, assegurar o crescimento e promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças da Educação Infantil sob sua responsabilidade, as professoras e os professores de Educação Infantil:
12.1 asseguram que bebês e crianças sejam atendidos em suas necessidades de saúde: nutrição, higiene, descanso e movimentação;
12.2 asseguram que bebês e crianças sejam atendidos em suas necessidades de proteção, dedicando atenção especial a elas durante o período de acolhimento inicial (“adaptação”) e em momentos peculiares de sua vida;
12.3 encaminham a seus superiores, e estes aos serviços específicos, os casos de crianças vítimas de violência ou maus-tratos;
12.4 possibilitam que bebês e crianças possam exercer a autonomia permitida por seu estágio de desenvolvimento;
12.5 auxiliam bebês e crianças nas atividades que não podem realizar sozinhos;
12.6 alternam brincadeiras de livre escolha das crianças com aquelas propostas por elas ou eles, bem como intercalam momentos mais agitados com outros mais calmos, atividades ao ar livre com as desenvolvidas em salas e as desenvolvidas individualmente com as realizadas em grupos;
12.7 organizam atividades nas quais bebês e crianças desenvolvam a imaginação, a curiosidade e a capacidade de expressão em suas múltiplas linguagens (linguagem dos gestos, do corpo, plástica, verbal, musical, escrita, virtual);
12.8 possibilitam que bebês e crianças expressem com tranquilidade sentimentos e pensamentos;
12.9 realizam atividades nas quais bebês e crianças sejam desafiados a ampliar seus conhecimentos a respeito do mundo da natureza e da cultura;
12.10 organizam situações nas quais seja possível que bebês e crianças diversifiquem atividades, escolhas e companheiros de interação;
12.11 criam condições favoráveis à construção do autoconceito e da identidade pela criança em um ambiente que expresse e valorize a diversidade estética e cultural própria da população brasileira;
12.12 intervêm para assegurar que bebês e crianças possam movimentar- se em espaços amplos diariamente;
12.13 intervêm para assegurar que bebês e crianças tenham opções de atividades e brincadeiras que correspondam aos interesses e às necessidades apropriados às diferentes faixas etárias e que não esperem por longos períodos durante o tempo em que estiverem acordados;
12.14 garantem oportunidades iguais a meninos e meninas, sem discriminação de etnia, opção religiosa ou das crianças com necessidades educacionais especiais;
12.15 valorizam atitudes de cooperação, tolerância recíproca e respeito à diversidade e orientam contra discriminação de gênero, etnia, opção religiosa ou às crianças com necessidades educacionais especiais, permitindo às crianças aprender a viver em coletividade, compartilhando e competindo saudavelmente.
BRASIL. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil/Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica – Brasília. DF, 2006.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Criança e Consumo
A infância contemporânea que vai à escola, e até às escolas de educação infantil, é afetada pela cultura de consumo que vivemos hoje. Momo (2009) afirma que "as crianças parecem nunca possuir o suficiente", que os artefatos apresentados pela mídia se tornam desejos das crianças, assim que elas os possuem já são lançados novos artefato. Momo (2009) realizou uma pesquisa sobre os sujeitos infantis e a mídia/consumo, e constatou que as crianças pobres das escolas vivem nesta condição pós-moderna de alto consumismo.
Referências bibliográficas: MOMO, Mariangela. Condições culturais contemporâneas na produção de uma infância pós-moderna que vai à escola. GT07. ANPED. Disponível em: http://www.anped.org.br/reunioes/32ra/trabalho_gt_07.html Acessado em: Março/2011.
Preocupados com a situação que o Brasil se encontra, quanto aos problemas gerados pela mídia voltada para a criança e pelo alto consumismo infantil, o projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana (zona leste de São Paulo), foi criado para colocar a disposição da sociedade informações e estudos sobre o consumo infanto-juvenil . Através do site e do blog mostram meios para minimizar os impactos causados pelo consumo e a mídia infantis.
Fonte: Blog Consumismo e Infância |
Para conhecer as ações do projeto, acesse:
sábado, 21 de maio de 2011
Avaliação na Educação Infantil
Avaliação na Educação Infantil
A seguir destacaremos algumas idéias sobre avaliação na Educação Infantil, tendo como referência o livro Com a Pré-escola nas mãos de Sonia Kramer.
“... a avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e a ampliação de seus conhecimentos.” (KRAMER, 2009, p.94)
“Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação tem uma importância social e política crucial no fazer educativo. E essa importância está presente em todas as atitudes e estratégias avaliativas que adotamos.”(KRAMER, 2009, p.94)
A autora destaca que três tipos de estratégias podem ser utilizadas para proceder à avaliação:
- análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico;
- observações e registros sistemáticos;
- arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas, relatórios das crianças.
Referência: KRAMER, Sonia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. 14ª.ed. São Paulo: Ática, 2009.
Reflexão
A avaliação constitui um instrumento essencial no processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, é importante que seja de forma sistemática avaliando todo o processo de construção da criança, considerando as suas diferentes habilidades e potencialidades.
O processo de avaliação permite que o professor avalie todo o planejamento refletindo e reconstruindo novos objetivos para o cotidiano escolar.
A seguir destacaremos algumas idéias sobre avaliação na Educação Infantil, tendo como referência o livro Com a Pré-escola nas mãos de Sonia Kramer.
“... a avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer o desenvolvimento das crianças e a ampliação de seus conhecimentos.” (KRAMER, 2009, p.94)
“Nesse sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que isso, a avaliação tem uma importância social e política crucial no fazer educativo. E essa importância está presente em todas as atitudes e estratégias avaliativas que adotamos.”(KRAMER, 2009, p.94)
A autora destaca que três tipos de estratégias podem ser utilizadas para proceder à avaliação:
- análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico;
- observações e registros sistemáticos;
- arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas, relatórios das crianças.
Referência: KRAMER, Sonia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para a educação infantil. 14ª.ed. São Paulo: Ática, 2009.
Reflexão
A avaliação constitui um instrumento essencial no processo ensino-aprendizagem. Sendo assim, é importante que seja de forma sistemática avaliando todo o processo de construção da criança, considerando as suas diferentes habilidades e potencialidades.
O processo de avaliação permite que o professor avalie todo o planejamento refletindo e reconstruindo novos objetivos para o cotidiano escolar.
Planejamento na Educação Infantil
Planejamento na Educação Infantil
A seguir destacaremos algumas idéias sobre planejamento na Educação Infantil, tendo como referência o livro Encontros e encantamentos na Educação Infantil de Luciana Esmeralda Ostetto.
"Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para/com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica." (OSTETTO, 2000, p.177)
"Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho."(OSTETTO, 2000, p.178)
A autora destaca cinco tipos de planejamento proporcionando uma importante reflexão.
- Planejamento baseado em listagem de atividades
- Planejamento baseado em datas comemorativas
- Planejamento baseado em aspectos do desenvolvimento
- Planejamento baseado em temas (tema integrados, tema gerador, centros de interesse, unidades de experiência)
- Planejamento baseado em conteúdos organizados por áreas de conhecimento
A autora destaca que “elaborar um “planejamento bem planejado” no espaço da educação infantil significa entrar na relação com as crianças (e não com alunos!), mergulhar na aventura em busca do desconhecido, construir a identidade de grupo junto com as crianças.” (OSTETTO, 2000, P.190)
Referência: OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In: Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas, Papirus, 2000.
Reflexão
O trabalho com a educação infantil é de extrema importância. Proporciona redescobrir diversos caminhos diariamente. Para isto, faz-se necessário um planejamento que de sentido ao trabalho do professor e da criança.
O planejamento precisa contemplar, além de construção e socialização do conhecimento, questões que envolvam o lúdico, o prazer, enfim, ações em que a crianças possam dar significado as suas aprendizagens.
O planejamento propicia ao professor uma reflexão de sua prática. Ou seja, possibilita um repensar de seus objetivos, buscando articular com a realidade de seus alunos.
A seguir destacaremos algumas idéias sobre planejamento na Educação Infantil, tendo como referência o livro Encontros e encantamentos na Educação Infantil de Luciana Esmeralda Ostetto.
"Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro para empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de experiências múltiplas e significativas para/com o grupo de crianças. Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal, permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para sua prática pedagógica." (OSTETTO, 2000, p.177)
"Sem dúvida, a elaboração de um planejamento depende da visão de mundo, de criança, de educação, de processo educativo que temos e que queremos: ao selecionar um conteúdo, uma atividade, uma música, na forma de encaminhar o trabalho."(OSTETTO, 2000, p.178)
A autora destaca cinco tipos de planejamento proporcionando uma importante reflexão.
- Planejamento baseado em listagem de atividades
- Planejamento baseado em datas comemorativas
- Planejamento baseado em aspectos do desenvolvimento
- Planejamento baseado em temas (tema integrados, tema gerador, centros de interesse, unidades de experiência)
- Planejamento baseado em conteúdos organizados por áreas de conhecimento
A autora destaca que “elaborar um “planejamento bem planejado” no espaço da educação infantil significa entrar na relação com as crianças (e não com alunos!), mergulhar na aventura em busca do desconhecido, construir a identidade de grupo junto com as crianças.” (OSTETTO, 2000, P.190)
Referência: OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planejamento na Educação Infantil: mais que a atividade, a criança em foco. In: Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas, Papirus, 2000.
Reflexão
O trabalho com a educação infantil é de extrema importância. Proporciona redescobrir diversos caminhos diariamente. Para isto, faz-se necessário um planejamento que de sentido ao trabalho do professor e da criança.
O planejamento precisa contemplar, além de construção e socialização do conhecimento, questões que envolvam o lúdico, o prazer, enfim, ações em que a crianças possam dar significado as suas aprendizagens.
O planejamento propicia ao professor uma reflexão de sua prática. Ou seja, possibilita um repensar de seus objetivos, buscando articular com a realidade de seus alunos.
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